sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Capitulo 9



Javi não estava a fazer questão de soltar o braço de Isabel. Olhava-a calmamente mas acima de tudo parecia que esperava algo vindo dela. Quase como uma resposta, algo que faltasse encaixar naquele momento. Não sabiam dizer quanto tempo se perderam a olhar um para o outro mas Javi teve ali uma certeza do tipo de pessoa que ela era. Feroz, mandona, resmungona, teimosa…tinha um feitio bem complicado e picuinhas mas algo lhe dizia que não passava de uma fachada sua. Ele percebera isso desde aquele incêndio quando a viu frágil, a pedir-lhe quase misericórdia para a salvar. Viu isso quando ela se abraçou a ele quase esmagando-o, assim que se apercebeu que estava a salvo. Podia-se dizer que naquele momento tudo se havia esquecido nomeadamente os atritos que os abrangia. Mas porque ela era assim? porque fazia questão de mostrar um lado seu que não lhe era de todo compatível? Não que Javi estivesse interessado em conhecer esse seu lado, de todo ele queria isso. Aliás, dela nada queria conhecer. 

- o que queres? – respondeu calmamente

- quero saber como estás.

- para quê?

- não sei, talvez porque estiveste fechada num armazém que estava a arder… - de facto Isabel nem se lembrara desse facto e nem tão pouco que ele pudesse querer saber como ela se sentia devido ao incêndio. 

- ah isso…estou bem! – ela preparava-se novamente para se soltar quando Javi a amarrou novamente – o que queres? – perguntou já aborrecida por ele a estar a empatar ali.

- não achas que está a faltar alguma coisa? – ela não pôde de deixar de reparar na pequena presunção que aquela pergunta acarretava. Acabou por respirar fundo e acabou mesmo por lhe lançar um sorriso amarelo.

- não, não me estou a esquecer de nada! E se me dás licença, larga-me que tenho de ir para as aulas – Javi olhava-a um tão pouco incrédulo pela lata que Isabel conseguia em ter. acabou mesmo por largar-lhe o braço e quando Isabel já estava a andar num passo apreçado decidiu gritar-lhe.

- de nada! – ela parou olhando-o – não precisas de te dar ao trabalho de me agradecer, aliás fiz de coração!

- perdon?

- e eu a pensar que era lo siento que se dizia nesta terra.. .– Javi fez questão de referir as palavras, tal e qual como Isabel lhe dissera, no dia em que pela primeira vez se conheceram. Naquele preciso corredor, atrasados para as aulas, quando Javi se esbarra contra ela. Quando Isabel o empurrou. Assim que falou, ela lembrara-se desse momento e que Javi dissera aquilo de uma forma propositada.

- afinal…o que queres? – ela voltou a aproximar-se dele.

- não sei, eu apenas gostava de ver um pouco de gratidão da tua parte porque afinal eu salvei-te do incêndio!

- ah, isso – falou com irrelevância – estás a falar do teu acto de heroísmo? Aquele que te está a dar a fama de bonzinho? Aquela tua acção que toda a escola fala? É isso que estás a falar?

- se tu gostas de pôr as coisas nesses termos, sim…é disso mesmo que estou a falar…princesinha – ripostou com arrogância 

- queres que te agradeça é isso? Temos pena, da minha boca não vais ouvir um gracias nem arrancado a ferros…besta!

- engraçado, agora sou a besta não sou? Mas há dois dias atrás eu era a única pessoa que existia para te tirar daquele sitio! Ah pois, se não fosse aqui a besta…a princesinha não estava aqui!

- não é por teres feito aquilo que passas de besta a bestial! Para mim continuas a ser o mesmo coño que conhecia há momentos atrás! – Javi olhava-a completamente enraivecido. Olhava-a com desdém. Percebeu que ela afinal não andava a esconder nada…que por detrás daquela armadura toda conseguia haver uma Isabel diferente. Javi entendeu bem que ela era mesmo detestável. Que dali nada de bom tinha. 

- olha…da próxima vez que estiveres em apuros princesinha... – ele puxa-a para junto de si olhando-a de uma forma intensa – o coño vai te deixar ficar ali, prestes a seres devorada pelas chamas! Possa ser também que aproveite e te mande um andate à lá mierda e siga sempre. Porque a conclusão que tiro neste momento é que não vales mesmo nada o meu esforço, que o que deveria ter mesmo feito era deixar que ficasses enfiada naquele armazém e quem sabe, fosses encontrada já sem vida! – aquelas palavras estavam a magoa-la…demasiado – porque se não fosse eu tu não estavas viva! Mas é melhor meteres o teu agradecimento num sitio que cá sei porque para mim, eu estou-me nas tintas. Podes até estar a rastejar que se for preciso até te passo por cima! És uma ingrata, uma perda de tempo! – dito isto larga-a com uma certa brusquidão. Javi dá meia volta deixando-a ali, sozinha, a assimilar o que acabara de ouvir. Isabel tinha ficado sem reacção e pela primeira vez parou para pensar no que andava a fazer. Sim, se não fosse ele, não estaria viva. Sim, ela tinha que lhe agradecer. Mas não o fez mas não conseguia admitir nem aceitar que ele, o rapaz que mais detestava, tinha sido ele a dar-lhe a graça de puder estar viva, de puder respirar. Sentia-se tonta, sem saber o que fazer. Acabou mesmo per despertar e sair a correr para a sala de aula. Estava atrasada e a aula já há algum tempo tinha começado. Assim que entrou na sala, todos os olhares centraram em si. Não pelo facto do seu atraso mas já se tornara um hábito que toda a gente a olhava de uma forma diferente. Acabou por se sentar numa cadeira diferente do habitual preferindo as ultimas carteiras. Tirou os cadernos mas ao invés de se centrar no que a professora dizia, preferiu que os seus braços ficassem apoiados na carteira e que levasse as suas mãos à cabeça. Adriana que a olhava com uma certa preocupação, vira-se para trás.

- Hei, Bela…estás bem? - Isabel acabou mesmo por esfregar a cara, olhando-a. Poderia dizer que «não, estou péssima», «sinto-me a ferver», ou até mesmo «aquele cabrão deixou-me desarreada» mas preferiu não dizer nada disso. 

- sim…estou bem.

- não…tu não estás bem. 

- sinto-me cansada, não dormi bem.. – voltou a mentir. «Não, eu sinto-me péssima», «estou cansada que me digam que tenho de estar em gratidão com ele», « preferia mesmo que ficasse naquele armazém ao invés de passar por isto»

- tudo bem…mas se quiseres falar sabes que estou aqui! – sussurrou-lhe. Isabel apenas sorriu para de seguida, abrir o livro numa página qualquer e tentar se abstrair de tudo aquilo. 



***

Particularmente, o dia de hoje estava de um autêntico dia de primavera. O sol raiava, a temperatura estava amena e nem por já se fazer tarde aquele ambiente deixava de ter a sua própria beleza. Maria acabou mesmo por se sentar no seu habitual banco. Ainda se lembrava de quando era jovem e perdia bons tempos a lanchar ou sozinha, com os seus amigos ou mesmo na companhia de Javi. Lembrou-se de como os gelados eram óptimos e dos seus desejos quando estava gravida, do quanto obrigava Javi a percorrer metade da cidade só para irem ali. Saciar a sua fome, os seus desejos de futura mãe. Relembrava esses mesmos momentos enquanto rodava a sua aliança dourada que perdurava há anos naquele dedo…sorriu. Em tempos foi feliz e mesmo agora o é mas acabava por ser diferente. A felicidade tombara para significados diferentes. Quando era jovem, Maria era feliz porque tinha alguém que a fazia ser. Tinha o seu marido, passou a ter os filhos e depois disso vieram os netos. Agora, sentia que estava na hora de inverter a situação. Estava na hora de ser ela a fazer o bem por todos eles…de ser ela a fazê-los felizes.

- buenas tardes… - Maria quedou o seu olhar sobre aquela figura que se instalava na sua frente. 

- buenas tardes! Senta-te… - ela fez questão de lhe dar a segurança para ele se sentar na sua frente – desde já que agradeço por teres disponibilizado um pouco do teu tempo para vires até aqui…

- eu faço com todo o gosto de aceitar um pedido seu… - ele sorriu-lhe.

- ainda bem…eu também gosto de falar sempre contigo!

- mas…porque me chamou até aqui? – Javi sentia-se um pouco receoso. Ter um pedido de Maria para falar consigo era algo…imprevisível. 

- eu precisava de falar um pouco contigo, aliás já estava para fazer ontem mas entretanto não consegui sair de casa…eu também prometo não tomar muito do teu tempo!

- oh que é isso, eu tenho muito prazer em puder partilhar o meu tempo consigo doña Maria…você sabe que gosto muito de si! – Maria acabou por sorrir. Era verdade que eles já se conheciam há bastante tempo, tanto que Maria praticamente que o vira crescer. São famílias que se conhecem. Apesar de Javi se ter afastado de todos há alguns anos para trás, ainda conseguia nutrir bastante respeito por ela tanto que era das poucas pessoas que nunca lhe apontou o dedo, nunca o questionou, nunca o criticou a acusou de qualquer coisa. Gostava imenso dela e sempre a tratava com imenso carinho.

- então Javi…eu chamei-te porque queria falar contigo sobre o incêndio lá na associação. Não posso deixar de agradecer por tudo o que fizestes pela minha neta! – ele retraiu-se – eu sei que vocês não se dão muito bem mas tenho de enaltecer o que fizeste.

- não precisa de agradecer Doña Maria…o que fiz foi o que qualquer pessoa fazia no meu lugar! – tentou desvalorizar

- não…nada disso. Eu soube que estava ali mais gente, soube que foste tu que deste pela falta dela…não digas que qualquer um fazia o mesmo porque não fariam. Se não fosses tu a Isabel tinha ficado esquecida por lá…e nem quero pensar na possibilidade de lhe ter acontecido algo grave. Dios, ela é a minha vida… - Maria suspirou mostrando o desespero de uma avó que poderia ter a sua neta com a vida em risco – gracias, de verdade! Agradeço-te de coração! – Javi olhava-a e conseguia ver a veracidade das suas palavras. Porque Isabel não era assim? tão mais simpática e que sabia valorizar as coisas? Porque tinha de ser tão picuinhas e detestável?

- eu sei – Javi sorriu – eu consigo imaginar a sua preocupação porque afinal a Isabel é sua neta…qual é a avô que não se preocupa? Mas…só é pena que ela não seja como você…bem mais simpática e agradecida.

- por isso mesmo é que estou aqui! Eu conheço-a…aquela rapariga consegue mesmo ser teimosa e difícil sabes? Já previa que ela não fosse propriamente admitir isso. E desde já que peço desculpas por isso!

- no, no…você não tem de pedir desculpas por nada e nem tão pouco fazer algo por ela. Mas também…não interessa. Fico com a consciência tranquila que nada de mal aconteceu, é o que vale!

- yo sé e tens razão…só tenho pena que ela não consiga ver o quão bom rapaz tu és e prova disso foi teres te preocupado com ela naquele incêndio mesmo vocês se dando um pouco mal.

- mas eu não me preocupo com ela – Javi abanava a cabeça atirando com essa possibilidade para o lado. Jamais ele se preocuparia com ela, jamais…

- aí é que te enganas. Eu sei…no fundo tu te preocupas. Mas a Isabel é uma boa rapariga, ela tem tão boas qualidades, é no fundo um coração mole. Só que…ela há uns tempos para cá que anda num grande conflito consigo mesmo, nem eu sei explicar o que se anda a passar com ela. Garanto-te…ela não é má pessoa!

- mesmo que ela seja uma boa rapariga, ao qual eu não posso refutar isso…não estou a ver, num futuro longínquo a manter uma saudável conversa com ela! – Maria não deixou de sorrir perante aquele comentário.

- posso pelo menos fazer-te um ultimo pedido? Aliás foi o maior motivo que me fez pedir-te para vires até cá.

- o quê?

- porque não vens jantar a nossa casa? Tanto eu como o Javier tínhamos imenso prazer em ter-te na nossa casa para um jantar…tu conheces bem a casa, não és propriamente um estranho e além do mais já temos saudades de te ter por lá!

- jantar…na sua casa? – ele olhava-a admirado – agradeço o convite mas terei de recusar. 

- porquê?

- porque…não me leve a mal mas eu não pretendo me cruzar com a sua neta tão cedo! 

- anda lá Javi…aceita. Não precisas de o fazer por causa da Isabel mas fá-lo por mim e pelo meu marido. Aliás, ele pode não estar cá, mas o pedido é feito pelos dois. Temos mesmo imenso gosto em ter-te em nossa casa.

- no sé…no sé se eres buena ideia…



***



- mas concordas com a segunda ou a primeira opção? – perguntava Adriana 

- nenhuma das duas! Não faz sentido escolhermos essas opções porque nenhuma se adequa com o tema do trabalho… - inquiriu Isabel. Estavam as duas sentadas no bar da faculdade a debater o tema do trabalho.

- oh mas a professora não aceita as nossas opções, vamos fazer o quê?

- tentar refutar as nossas ideias e mostrar-lhe que as dela não são validas! Para que raio eu quero fazer um trabalho numa área fora da minha? Aliás, eu gostava bem mais da ideia de fazermos o trabalho na área da comunidade…como rastreios, colóquios, intervir mais na população!

- temos então dois dias para fazer um projecto e fazê-la mudar de ideias! – eu acho que hoje já não faremos isso…já está tarde e além do mais tenho de ir para a quinta!

- porque não jantas connosco? Assim ficávamos pelo menos a debater as ideias…

- desculpa mas não vai dar. Eu já ando um bocado a leste da minha família e além do mais os meus avós pediram-me para pelo menos hoje jantar com eles e passar um bom serão de família…olha vocês é que podiam vir comigo e jantavam lá.

- fica para outro dia…além do mais seria um bocado em cima da hora chegarmos lá sem avisar.

- como se isso fosse um grande problema…a Pilar faz sempre comida para mais gente! 

- mesmo assim, marcamos para outro dia pode ser?

- sim…como queiram.

- então eu vou só ali tirar estas fotocopias para amanha termos as coisas mais organizadas, está bem?

- sim…vai lá enquanto arrumo as coisas – Adriana acabou por sair dali e Isabel acabou por arrumar tudo nas capas. Olhou para o relógio e reparou que chegaria à quinta em cima da hora. Mais uma vez e como sempre. Era impressionante como desde que ali chegara eram poucas as vezes que conseguia chegar onde quer que fosse, a tempo e horas. Até já pensou em adiantar todos os seus relógios e se esquecer disso mesmo, a ver se conseguia chegar um pouco a tempo. Estava já a caminhar em direcção à porta quando reparou que Eduardo acabava de chegar, sentando-se sozinho numa das mesas. Isabel debateu-se se deveria continuar o seu caminho ignorando-o ou ir até junto dele fazer algo que já queria há algum tempo. Optou mesmo pela segunda opção, sentando-se na frente dele, deixando-o admirado.

- precisas de alguma coisa? – perguntou Eduardo

- por acaso preciso…de te fazer umas perguntinhas. Não te preocupes que não tomo muito do teu tempo!

- vale…pergunto que quiseres.

- o que pretendes da Adriana? – ela fora sucinta e directa no assunto.

- como assim?

- anda lá Eduardo…a minha pergunta é bem simples. Eu quero saber o que pretendes da Adriana. Quero saber as tuas intenções acerca dela!

- é assim…eu não entendo o pretexto da tua pergunta mas posso-te dizer que não pretendo fazer qualquer mal à Adriana tanto que já percebi que não gostas muito de me ver com ela…

- ouve, eu não quero que a Adriana fique magoada…não estou a dizer-lhe que faças mal mas eu não sou parva e já tenho reparado em vocês os dois. Os vossos sorrisos, a forma como ela fala de ti, a maneira como se estão a dar bem demais…eu não quero que ela se apaixone por alguém quando daqui a uns meses ela terá de ir embora. Eu conheço-a, ela vai sofrer. A Adriana é a pessoa mais sensível que alguma vez conheci! Magoa-se por tudo e por nada e posso dizer que no que consta a amores, nenhum otário conseguiu dar-lhe o devido valor!

- e estás a dizer-me isso porque…? Porque haveria eu de querer magoa-la, ou mais, porque haveríamos de ter alguma relação?

- não me digas que só gostas da Adriana por amizade? Que não vejas nela para além de bons amigos? 

- no…eu gosto dela! Ela é uma excelente rapariga mas…

- mas…?

- mas o quê? O que queres que te diga? Eu…eu não estou apaixonado por ela. Eu não me apaixono pelas pessoas assim em semanas…e jamais faria qualquer coisa para a magoar, jamais. 

- ainda bem!

- mas isso não invalida o facto de não me puder apaixonar por ela daqui para a frente…ela é uma das melhore mulheres que já conheci, é linda, boa pessoa, tem bom coração, é simpática, gosta de ajudar…é boa companheira e sim, poderia bem gostar dela mais do que uma boa amizade. E que eu saiba tu não podes fazer nada para impedir isso, a vida é da Adriana não tua.

- tens razão, a vida é dela mas a Adriana é das pessoas mais importantes da minha vida. É mais do que uma irmã para mim! Sempre que ela se apaixona por alguém acaba sempre magoada! Isso talvez se deva um pouco por ser ingénua, acha que todos os homens são uns príncipes que andam a cavalo e quando se apercebe que eles só lhe querem tirar proveito ou fazer dela um objecto de satisfação sexual, ela chora, chora e chora. Fecha-se num quarto e se não entra em depressão é por pouco! Por isso…fica o aviso Eduardo…magoa-a que me magoas a mim. E aí…tens é de te ver comigo! Não faço nem digo isto só porque tenho a mania ou seja má, faço-o porque me preocupo com a Adriana e farei de tudo para que ela não se magoe…agora o recado está dado. É contigo… 

Isabel acabou por se levantar e sair do bar. Pelo caminho cruzou-se com Adriana e as duas seguiram caminho para fora da faculdade. Despediu-se da sua amiga e rumou para a quinta. Ainda tinha pelo menos quinze minutos de caminho até chegar a casa mas com sorte não apanhava transito. Assim que lá chegou, o céu já há muito que escurecera. Acabou por colocar o carro dentro da quinta e mal o estacionou, apressou-se a sair do carro ao ver quem ali acabara de chegar. Fechou a porta e ele dera pela sua presença.

- que haces aqui?! – gritou-lhe

- estás a falar comigo?

- não…apeteceu-me falar sozinha! – ripostou

- bem me parecia que tinhas algo em ti de doido…

- o que fazes aqui?

- vim fazer-te companhia ao jantar, que tal?

- e se fosses gozar com o raio que te parta?!

- vale, vale…furacão…então aguarda só uns minutinhos até me veres sentado na mesma mesa que tu!



- o quê?! Tu só podes estar a brincar comigo…

6 comentários:

  1. Com toda esta adrenalina, daqui a um bocado vou ter um cerebro mais estimulado que o do Einstein! Mas porque é que acabas sempre os capitulos quando nao deves? Alias, porque raio acabas os capitulos!
    Primeiro, ja te tinha dito que adorava aquela primeira discussao. Eles simplesmente perdem a razao quando estao perto um do outro, deixou de medir as palavras, de ter noçao do que estao a dizer e do que isso significa!
    Isso viu-se logo nos remorsos da Isabel!
    E depois a Maria...dá-me sempre ganas de chorar quando ela entra nos caps. Opá que saudades...
    E este jantar? O aperitivo ja foi ótimo! xD "vale, vale…furacão…então aguarda só uns minutinhos até me veres sentado na mesma mesa que tu!" ai eu queria ver um bocadinho de explosao nisto xD Afinal o bombeiro Javi vai estar presente xD
    Vá, espero o 10, o 11, o 12, o 13, o 14... ja percebeste a ideia!

    Besito! Gracias!!!
    Ana Santos

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  2. Olá

    Amei, Amei , Amei *_*

    Quero ver como corre esse jantar xD PRÓXIMO !



    Beijinhos


    Catarina

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  3. Olá!
    Bem eu não gostei do capitulo eu AMEI!!!
    Tou tão viciada nesta história meu Deus! Aqueles dois é pior que o cão e o gato loool mas tenho de confessar que adoro os ver naquelas picardias :P
    E depois daquela discussão mal posso esperar pelo jantar! (o que já agora digo que achei muito querido da parte da avó da Isabel convidar o Javi para ir lá a casa :P )
    Proximo sff!
    Beijinhos!

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  4. Olá querida. Já li os capítulos todos e como já te disse estou a adorar a história. É completamente diferente do habitual as personagens são mais joviais apesar de serem carregadas devido ao passado e ao sofrimento por que passam. Para além disso a relação entre eles só é complicada devido à personalidade forte e teimosia de cada um. Mas acredito que o Javi e a Isabel ainda vão ser a " salvação " um do outro.
    Acreditas que simpatizei bastante com o Eduardo? Espero que não seja uma desilusão.
    Adoro imaginar o Javi Garcia com setenta? anos deve ser um idoso cheio de charme tipo aquele senhor do zorro não me lembro do nome, com barba e cabelos brancos :) e a Maria cheia de amor e sabedoria para passar aos netos. Adoro.
    Gostei muito da relação do Javi e da irmã tão fofos :) não cheguei a perceber quem é que pagou a conta do mecânico lol
    E comi será que vai correr o jantar? Vai ser quente não? Ainda para mais se a Marissol lá estiver. Qualquer coisinha que queiras adiantar estou disponível :)
    Beijinhos grandes e continua :D
    PatríciaQ
    (tinha mais coisas escritas mas esta porcaria apagou-se e não me lembrei de tudo raisparta)

    PS: Já disse que adoro as expressões que às vezes usas???

    Beijinhos

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  5. Ai Diana! Tu matas-nos com tanto pow pow pow! Estes dois ainda se matam um ao outro!
    A Isabel foi mázinha. Não lhe custava agradecer-lhe... Quer dizer, o rapaz foi lá dentro salvá-la e ela depois é má para ele na mesma, não lhe agradece. Tive pena dele. Eles são mesmo engraçados! Pensam o mesmo um do outro e são o contrário do que pensam.
    A conversa do Javi com a Maria foi... muito agradável. (Já te disse como é esquesito pensar na Maria nesta história? Eu sei que está tudo relacionado, que ela é a avó da Isabel e é só pensar que ela agora está mais velha, mas...)
    Este jantar... é agora que eles se matam um ao outro! Ela atira-lhe com a garrafa do vinho do Javi (avô) e ele para se defender atira-lhe também a panela da canja, escorregam os dois e caem, batem com a cabeça e pronto! (Nem penses!!! Nada de mortes entre estes dois! Por amor de Deus!)
    Quero o próximo!!!!!
    Besos

    ResponderEliminar
  6. Ai Diana! Tu matas-nos com tanto pow pow pow! Estes dois ainda se matam um ao outro!
    A Isabel foi mázinha. Não lhe custava agradecer-lhe... Quer dizer, o rapaz foi lá dentro salvá-la e ela depois é má para ele na mesma, não lhe agradece. Tive pena dele. Eles são mesmo engraçados! Pensam o mesmo um do outro e são o contrário do que pensam.
    A conversa do Javi com a Maria foi... muito agradável. (Já te disse como é esquesito pensar na Maria nesta história? Eu sei que está tudo relacionado, que ela é a avó da Isabel e é só pensar que ela agora está mais velha, mas...)
    Este jantar... é agora que eles se matam um ao outro! Ela atira-lhe com a garrafa do vinho do Javi (avô) e ele para se defender atira-lhe também a panela da canja, escorregam os dois e caem, batem com a cabeça e pronto! (Nem penses!!! Nada de mortes entre estes dois! Por amor de Deus!)
    Quero o próximo!!!!!
    Besos

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