sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Capitulo 3



Assim que saí da secretaria caminhei para a zona do bar. Tinha recebido uma mensagem da Adriana para ter lá. Encontrei-a juntamente com os rapazes, aproveitei para tirar uma cadeira da mesa ao lado e juntar-me a eles.

- então, como correu? – perguntou de imediato Renato

- preferia que não tivesse corrido! – resmunguei – tenho de prestar serviço comunitário a distribuir alimentos e roupas para os mendigos e prestar caridade à restante comunidade!

- podia ser pior! Mas olha, até é uma área bem interessante e tu como futura enfermeira isso pode-se interessar.

- podia ser pior? O problema não é o serviço que tenho de prestar mas sim ter que levar com aquele encosto!

- ah, já percebi….tu e o Javi vão prestar serviço comunitário juntos?

- sim, esse daí…

- ele é da nossa turma e não é má pessoa…acho que as pessoas o pintam por demais – revirei os olhos. Não queria acreditar que ouvia aquilo do Ricardo. Ele não era boa pessoa. Não era e ponto final. Disso eu tinha certezas absolutas como me chamar Isabel Maria – não me olhes assim, é verdade!

- claro, no final eu é que fui a louca que virou café nele porque me apeteceu!

- tu não tens um feitio fácil, admite! Vocês faiscaram logo!

- podemos parar com esta conversa? Acho que já estou mal disposta o suficiente.

- tudo bem…mudando de assunto, jantamos logo todos juntos?

- por mim pode ser. Amanha só temos aulas da parte da tarde – respondeu Adriana.

- têm algum sitio em especial? Se for preciso, eu conheço alguns restaurantes muito bons para irmos – prontifiquei-me a disponibilizar os meus conhecimentos dos sítios que já conhecia da minha terra natal. Sim, apesar de nunca ter vivido cá, é aqui, neste lugar, que as minhas raízes estão.

- tivemos a sugestão de um que é super bacano e a maioria do pessoal da nossa turma costuma ir até lá. 

- então fica para aí!

- saímos às sete da tarde. Marcamos às oito e meia?

- pode ser! – ficamos mais um pouco a conversar. Confesso que consegui abstrair-me do pequeno problema que tinha em mente. Não, pequeno de nada tinha. Era um grande problema e que me estava a incomodar bastante. Só não sabia o porquê disso…a campainha tocou e fomos para a aula. Mais uma hora e meia sobre competências da comunicação e iriamos almoçar. Confesso que já sentia bastante fome e nem me apercebera que nem o pequeno-almoço tomara.





Sabia que estava atrasada. Já eram quase nove horas da noite quando estacionei o carro em frente ao restaurante. Não dei pelas horas a passar, era o que fazia estar completamente rendida aos encantos da recém-chegada da família, a pequena Alba. Entrei pelo restaurante a avistei ao longe, numa mesa junto da janela, os meus amigos. Eles acenaram-me e apressei-me a juntar-me a eles.

- então?

- desculpem, eu sei que me atrasei mas a minha prima estava lá em casa e de lá até aqui ainda é um bom esticão…desculpem!

- não faz mal, já fizemos os pedidos e ainda estamos à espera. Pedi paella para ti, pode ser?

- pode, na boa! – enquanto a comida não chegava, conversávamos sobre o nosso segundo dia de aula. Era algo diferente e eles sentiam isso. Apesar de ter dupla nacionalidade, também sentia alguma retenção. Passei os meus vinte anos em Portugal e completamente habituada e rendida aos costumes de lá. Sei que só a parte da minha avó é de raízes lusitanas mas sinto-me mais portuguesa do que espanhola. Talvez porque foi em Portugal que vivi, ou melhor, eu sou portuguesa. Eu simplesmente fui abandonada pela minha família biológica numa porta de um hospital com três anos. No fundo, não posso dizer que parte de mim é espanhola, quando não é. Por mais que os meus pais, Pedro e Marina, me digam que a minha família são eles, sinto que não é. Nem posso admitir tal coisa. Eu não nasci dela. Eu não tenho antepassados e muito menos genes espanhóis. No fundo, sou uma pessoa sem antepassados que fora largada como se se tratasse de uma jangada. Tive a imensa sorte de ter um homem como o meu pai, que me encontrou. 

- hei, ouviste o que falei? – Despertei com a voz da Adriana. Olhei-a e apercebi-me que a comida acabava de chegar.

- não, desculpa…o que dissestes mesmo?

- olha só para a mesa do lado e repara em quem chegou! – assim o fiz. Arrependi-me de imediato. Respirei fundo e pensei para mim mesma, sobre a capacidade alucinante que o destino tinha de colocar aquele anormal no mesmo sitio que eu. Ele estava junto de mais uns colegas. Conheci alguns. Claro, metade deles estavam junto quando tive o infeliz prazer em ter aquele encontrão com ele. Montón de estúpidos.

- começo a achar Múrcia demasiado pequena… - praguejei

- vê lá se desta vez te controlas e não fazes nenhuma estupidez!

- eu sei me controlar. Só não gosto que me descontrolem… - começamos a jantar e desliguei-me um pouco da companhia que tínhamos. Mas foi sol de pouca dura. Praguejei pelo facto de ter dois amigos que eram colegas de turma daquele grupo. Não demorou muito para que dessem pela nossa presença. O problema não era ter medo ou muito menos receio que eles fizessem chacota de mim pelo que fiz ao outro presunçoso. Simplesmente não queria atura-los. Tarefa essa completamente impossível…

- buenas noches gente! – não sei quem era aquele rapaz mas depressa me apercebi que era colega de turma dos rapazes. Não era muito alto, talvez fosse da minha altura mas não dava para perceber bem. Tinha uma tatuagem no braço, era enorme, um símbolo de um escorpião. Reparei no seu olhar…tinha uns olhos verdes fascinantes mas que ficava tão ofuscado pelo facto de ter uma aparência questionável. Aqueles piercings, tatuagens, roupas largas, dava-lhe ar de delinquente. Será mesmo que era? No fundo não parecia. Acaba por ser impressionante a forma como a aparência das pessoas nos fazem enganar a seu respeito. O que é que as tornava assim? Será tudo vontade de quererem mostrar algo que não são?

- boa noite! Então como é que estão? Não se querem juntar a nós?

- obrigada mas temos ali uns amigos que já não vemos há bastante tempo…mas porque não se juntam para uma partida de bilhar? Nos fundos tem um salão de jogos!

- olha…pode ser!

- claro! – aceitou Renato. 

- então apareçam! – não demorou mais do que alguns segundos para o tal rapaz se voltar a sentar na mesa. Reparei que ele olhava-nos…tinha um olhar intrigante. Provavelmente, ele seria a pessoa mais enganadora que já havia conhecido. Era presunçoso, arrogante, achava que o mundo girava a seus pés. Ele sim, era aquele que queria mostrar algo que não era. Com um aspecto de badboy, camisa preta e umas jeans escuras. Casaco de cabedal, cabelo em forma de crista e até parecia que conseguia sentir o cheiro do seu perfume. Apesar disso, mostrava um olhar…sofredor? Reparara nisso enquanto saboreava mais um gole de cerveja. Apesar de sorrir, algo nele era misterioso e fitava de um jeito vazio aquele copo já gasto. Ele olhara-me…desviei o olhar nesse mesmo momento e centrei-me no prato que tinha à minha frente. Não sei porquê mas fiquei com uma sensação completamente esquisita. 



***

- têm a certeza que não querem ficar?

- sim…amanha nós temos aulas de manhã, não somos como certos sortudos que só entram à tarde! – já estávamos no parque de estacionamento, eu e a Adriana tínhamos decidido regressar a casa enquanto que os rapazes ficariam para jogar a tal partida de bilhar com o outro grupo.

- tudo bem, vocês é que sabem! Encontramo-nos então na faculdade?

- sim…até amanhã meninos!

- até amanha. Qualquer coisa digam! – estávamos a caminhar para o sitio onde tinha estacionado o meu carro quando, ao olhar para o lugar dele, me deparo com um cenário improvável. E não era que tinha uma mota estacionada à frente do meu carro? Como é que o tirava dali? 

- mas…quem foi que estacionou esta porcaria em frente ao meu carro?! – perguntei exaltada.

- e agora, como é que vamos sair?

- não sei mas gostava de saber! – naquele instante, tanto o Ricardo como o Renato voltaram atrás ao se aperceberem do que se estava a passar.

- então meninas, o que foi?

- tenho uma mota em frente ao meu carro! Dá para acreditar nisto!?

- esperem…essa mota é do Javi! – constatou o Renato

- de quem? – eu olhei-os – não brinquem comigo! – comecei a bater com o pé sobre a calçada – até aqui aquele encosto me provoca?!

- não se preocupem eu vou até lá dentro e peço que ele tire a mota…

- não te canses, eu própria encarrego-me disso! – virei costas e comecei a caminhar, novamente, para o restaurante. Reparei que poucas pessoas ainda residiam ali, e os poucos resistentes, estavam ao balcão. Perguntei onde ficava o salão de jogos e não hesitei em subir para o piso superior. Assim que abri a porta, precisei de parar, ou não tivesse sido inalada por aquele fumo sufocante. Aquilo era um suposto ser um salão de jogos ou uma sala de chuto? Estava rodeada só de rapazes. Pararam todos a olhar para mim. Foi ao mirar o fundo da sala que o encontrei. Estava a beber uma cerveja, a sorrir para os amigos, enquanto preparava os tacos do bilhar. Comecei a caminhar na sua direcção e foi ao tirar-lhe o taco da mão que tive a sua atenção.

- tens precisamente um minuto para tirares a tua sucata da frente do meu carro! – ele fixava-me. Parecia estupefacto pela minha ousadia mas não me deixava de olhar com um olhar bastante presunçoso. Ele de facto irritava-me. 

- disseste alguma coisa?

- sim, que tenho uma sucata a atrapalhar o meu carro e parece que é teu! Quero que o tires de lá!

- porque haveria de tirar…a minha mota, ao qual apelidas de sucata, do sitio onde está?

- olha…eu não tenho a tua vida, por isso, vê lá se és rápido! Quero ir embora!

- se queres ir embora vai! Não te prendas por mim! – respondeu-me com um sorriso malicioso.

- qual foi a parte em que tenho a tua mota em frente ao meu carro, que ainda não percebeste?! – gritei-lhe já perdendo a minha paciência. Seria ele sempre assim? Joder, que presunçoso!

- se tu não deixasses o teu carro mal estacionado eu teria lugar para a minha mota! Agora, queres que a tire? Por favor… tenho mais que fazer – ele virou-me costas. Estava incrédula e sabia que ele não ia ceder…eu juro que tentei. Juro mesmo. Tentei ser a pessoa mais calma que podia ser mas este não facilitava. 

- tudo bem…depois não te queixes que a tua mota fique mesmo em sucata! Aviso já que carrego bem no acelerador! – Estava prestes a virar costas quando sinto-o a prender-me pelo braço.

- hei! Na minha mota tu não tocas, não eras tola a esse ponto! – inquiria com um sorriso dominador. De facto, ele não me conhecia. Com a cólera que sinto dele neste momento, era capaz até de a transformar em peças. Olhei-o de um jeito desafiador. 

- não me deves subestimar, sabias?

- de facto…não! Ainda não me esqueci do que fizestes à minha mão! – respondeu mostrando-me a outra mão livre e que tinha uma liga a abrange-la. 

- que pena só ter sido na mão. Mas não te preocupes que da próxima vez eu certifico-me que te queimo muitas outras partes! – ele gargalhou 

- perigosa… - concluiu – mas não me metes medo! – ele virou-me costas e reparei que havia pegado em outro taco de bilhar – uma partidinha? – sugeriu

- nem morta! 

- então? Não sejas tão radical, com a morte é algo que não se brinca! Vá lá, só uma partidinha…

- já disse que nem morta! – gritei-lhe – eu quero que tires a tua mota do sitio onde está ou então podes ter a certeza que eu certifico-me de a tirar dali mesmo!! – naquele instante chegou a Adriana e os rapazes.

- então, vamos embora?

- só estou à espera que ele a vá tirar de livre vontade!

- vocês esperam uns dez minutinhos? – perguntou – a vossa amiga aceitou jogar uma partidinha de bilhar comigo!

- Yo? Estás loco! – ele foi-se aproximando de mim

- só uma…anda lá! – aquele olhar tão presunçoso acabava por me deixar com nojo dele. Acredito que nunca tenha visto um homem tão medonho como ele – até porque…tu vais perder! – não sei quanto tempo fiquei a encara-lo mas dei comigo a pensar em desforra. Ele irritava-me, odiava-o, metia-me raiva…

- feito! – desviei-me dele e pus o taco pronto.

- tens a certeza?

- o que foi? Estás com medo que uma mulher te dê uma abada? – senti quem estava ali, a rirem-se do que acabava de dizer. Ele fez o mesmo.

- a mim ninguém me dá abada. Só te vou ensinar como uma mulher deve jogar bilhar! – senti a Adriana a colocar as mãos sobre as minhas costas.

- por favor Isabel, vamos embora!

- espera! Agora não vou dar o braço a torcer para este gilipollas!

- joder Isabel… - bufava enquanto se afastava de mim. Naquele instante as atenções estavam todas centradas em nós os dois. Os seus amigos rodeavam-no expectantes e confiantes que o seu amigo provavelmente me daria uma grande humilhação naquele jogo. 

- pronta?

- mais do que pronta! – ripostei olhando-o ferverosamente. Foi ele que começou a partida. De facto, num simples toque conseguiu que a maioria das bolas ficassem dentro da rede. Os amigos dele batiam palmas ou simplesmente o assobiavam.

- é a tua vez…garota! – acabei por me posicionar naquele angulo que achava o mais certo. Eu não era um às naquele tipo de jogos mas graças a Deus que tivera uns primos completamente viciados neste jogo e que me ensinavam diversos truques. Com uma simples tacada, consegui juntar mais sete bolas dentro da rede e, ainda de uma forma bem vagarosa, consegui que a oitava bola ficasse lá dentro. Sorri de um jeito prazeroso. Olhei-o e notei a sua falta de reacção contrastando assim com os assobios que os seus amigos faziam questão de dar.

- queres continuar? – perguntei. Ele acabou por sorrir. Sabia bem que não esperava que na primeira jogada conseguisse ganha-lo. E, era esse mesmo facto, que me fazia querer continuar. Confesso que estava a adorar vê-lo naquele estado.

- nada mau…para uma principiante!

- nada mau? Ela deu-te uma abada mano! – referiu um dos seus amigos. Vi-o a dar-lhe um breve empurrão para que, de seguida, voltasse a centrar as atenções sobre a mesa. 

- claro que vamos continuar! – de facto, ele conseguia ser bom jogador e não me admirava nada que ninguém o conseguisse detonar. Passamos bom parte do tempo naquela rivalidade e nenhum queria pôr um fim aquilo. Ora ele me ganhava, ora eu conseguia detona-lo. Quantas mais tacadas dávamos mais vontade surgia de continuar. Qual de nós os dois queria perder? Nenhum. Pelo menos, naquela noite, soube que tinha algo em comum com ele. Odiávamos perder. Era isso mesmo que nos estava a saciar para não parar de jogar e tornar aquele jogo algo memorável em nossas memorias. Na minha porque jamais imaginaria estar mais do que cinco minutos a respirar o mesmo ar que aquele idiota, e na dele, porque jamais imaginava que uma mulher o fizesse perder. Acabamos o jogo e eu tinha-lhe ganho. Confesso que estava contente. Feliz até. Estava a sentir-me completamente satisfeita por ver naquele rosto presunçoso um sabor bem amargo da derrota. 

- então…quem é mesmo mulher? – espicacei-o. Senti os seus amigos a rirem bastante ao qual ele mostrava o seu esforço em tentar controlar a cólera que o invadia – lo siento mas tu provocaste!

- hei Javi, parece que arranjamos uma substituta para ti! 

- quem diria que fossemos encontrar alguém que conseguisse detonar o record do Javi! – novamente, voltaram a desfazer-se em gargalhadas prazerosas. Até os seus amigos gozavam-no. Isso acabava por ser melhor do que a encomenda.

- até que não és má…para uma principiante!

- confessa, fui bem melhor do que tu!

- tiveste sorte!

- franqueza…só te ficava bem! – fui-me aproximando acabando por ficar a escassos passos dele – débil! – sentia-o prestes a explodir de tanta raiva. Acabei mesmo por soltar uma gargalhada. 

- tal como te disse… - ele sussurrou-me ao ouvido – ainda as vais pagar!

- estou para ver isso! – acabei por me afastar dele – e agora, quero que trates de tirar a tua sucata da frente do meu carro! Ou achas que não sou capaz de a tirar eu mesma? - ele nada disse. Acabou por se afastar a passos largos. Tanto eu como a Adriana acabamos por abandonar aquela sala saindo do restaurante. Assim que paramos em frente ao carro, já ele estava em cima da sua mota ao qual não se coibiu de passar com o seu espelho sobre a mala do meu carro, acabando por o arranhar.

- cabrón de mierda! – gritei correndo em direcção a ele – arranhaste-me o carro! – assim que desligara a mota, fez questão de me olhar soltando uma gargalhada prazerosa.

- eu disse-te que ias pagar! E isto não é nada!

- gilipollas, tu fizeste isso de propósito! – gritei-lhe.

- esta é pela mão que me queimaste. A do jogo, ainda vais pagar por isso! – quem era ele para pensar que podia fazer as coisas do seu modo? Que idiota, joder! Ele é sem dúvida a pior pessoa que já conhecera à face da terra! Estava irritada, não pelo facto de ter provocado estragos no carro mas pelo que ele era capaz de fazer. Só estava em Múrcia há dois dias e ele já provocara na minha vida imensos estragos. Irá ficar por aqui? Espero bem que sim. Sem aguentar mais, acabei mesmo por descarregar a minha raiva toda nele, empurrando-o. 

- eu não tenho medo de ti! Pessoas como tu, está o inferno carregado! Mas sabes que mais? Espero bem que tenhas uma vida de merda, tal como tu és! – gritei-lhe acabando por virar costas. Nunca um homem me deixara irritada a este ponto. Odiava-o! Com todas as minhas forças, odiava-o. Queria mais que ele se jugasse de uma ponte e acabasse por me deixar em paz. Odío, qué odio! Era tudo o que sentia naquele momento…mas se pensava que aquilo ficava por ali, bem…acho que nunca me enganei em toda a minha vida.

3 comentários:

  1. Olá

    Adorei ! A Isabel e o Javi , isto vai ser giro vai xD


    PRÓXIMO !


    Beijinhos


    Catarina

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  2. Aiiii Amo!!
    Adoro-te Diana! Adoro a Isabel e começo a adorar este Javi! É tão irritante e ela não se fica! Ela é forte e não tem papas na língua. Diz tudo o que tem para dizer e deu-lhe uma abada no sooker! Adoro!
    Quero mais! Tu deixaste-me rabiosa!! heheheh
    Beijinhos

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  3. Bem, eu estou a adorar esta historia. Esta Isabela, sim senhora... gosto dela :) tem garra! Nao se deixa ficar... e o Javi, parvo, bruto... a tipica relacao amor-odio. Gosto!!
    Quero mais disto, que estou viciada ja.
    Beijinho.

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