quarta-feira, 2 de abril de 2014

Capitulo 13

O dia de hoje estava particularmente chuvoso. Mais parecia um dia de inverno e não de Outono. Estava frio, vento e muita chuva. Era um dia convidativo para ficar em casa disfrutando de uma boa caneca de chocolate quente e sentir o estalar da madeira a ser consumida pelas chamas da lareira. Em oposição a isso, o dia destinava-se a ser de aulas. Mais um.

- estou farta deste tempo! – resmungava Adriana que não se conformava por ter apanhado chuva desde o carro até à porta da universidade, ficando um pouco encharcada.

- a quem o dizes… - murmurou Isabel enquanto entravam dentro da sala de aula. Hoje a aula era no auditório em conjunto com o resto dos cursos de saúde. Estava apinhado e repararam que não restavam muitos lugares para se sentarem.

- olha temos ali dois lugares! – constatou Adriana ao reparar nos únicos lugares disponíveis. Estavam prestes a sentarem-se quando alguém se antecipou sentando-se num deles. Isabel depressa ficou furiosa.

- hei, esse lugar era para mim! – Javi ficou a olhar para ela com um olhar de espanto. Levantou-se e ficou a examinar a cadeira.

- desculpa, não vejo o teu nome aqui gravado… - ele voltou-se a sentar.

- eu vi primeiro esse lugar! Não tinhas nada que te sentar aí!

- mas desde quando é que os lugares são marcados? Perdeste o lugar? Tens aqui um ao meu lado!

- sim claro, sentar-me ao teu lado? Nunca coño! – Javi riu-se. Isabel vira-se para o lado mas percebe que Adriana já não estava ali. Reparou que tinha arranjado um lugar na parte de cima. «vais paga-las Adriana! ». Isabel sentiu as suas faces a corarem mas de raiva. Era muito mal estar a acontecer aquilo logo pela manhã. 

- mas vê lá, se não te sentas tu há quem queira se sentar! – Isabel ficou uma fracção de segundos a pensar. Sentia-se cansada, doía-lhe as pernas e precisava de uma carteira para puder escrever. Ou era aquele lugar ou o chão. Mas sentar-se ao lado de Javi? Isso era um pesadelo para si.

- desculpa, está ocupado? – alguém lhe dirigia a palavra. Olhou para trás e viu uma rapariga loira, cabelos compridos e uma voz irritante. Era da sua turma, chamava-se Iara. Não gostava nada dela, sentia que tinha a mania que era importante.

- sim, está! – Isabel apressou-se a sentar. Dar-lhe o gosto de se sentar no último lugar disponível? Obvio que não. Sentiu Javi a rir-se à socapa – o que foi? – Ripostou irritada.

- Tu és assim com toda a gente? Sempre tão…alegre, simpática?

- quando me aparecem pessoas como tu à frente, podes ter certeza que não o sou!

- não percebo essa tua agressividade toda, eu nunca te chamei nomes, nunca te maltratei, sempre mostrei a minha simpatia e tu? Sempre aos coices comigo! Entre cabrón, coño, gillipolas, estupido, otário…eu já perdi a conta aos nomes que me deste! – ela olhou-o de soslaio.

- pois não, contigo tudo é à base da violência. Preferes antes mandar-me contra a parede! – com esta Javi não conseguiu ripostar. 

- Silencio! – a voz da professora fez-se ouvir – quero começar a aula e peço-vos que façam o mínimo de barulho. A aula de hoje é de extrema importância e se não querem ficar aqui, assinem a folha de presenças e saem da sala, mas sem perturbar a minha aula! – depressa se fez silencio. Javi por sua vez nem teve como nem opção de escolha e ripostar ao que Isabel disse. porque é que ela tinha sempre de levar as coisas para a provocação? Para o pior que podia haver? Ele só estava e pegar com ela e ripostava com algo que ele detestou fazer. Empurra-la contra a parede. foi um impulso e ele sabia disso. Errou, também sabia mas nem soube como o fez. 



A aula tinha terminado três horas depois. Isabel já estava saturada de estar naquela sala de aula ainda por cima quando a sua companhia do lado passava o tempo inteiro a falar para o lado, deixando-a com sérias dificuldades em prestar atenção à aula. 

- vou só à casa de banho! – informava Adriana quando já se encontravam nos corredores.

- está bem, eu espero por ti cá fora! – Isabel estava prestes a sentar-se no banco quando sentiu alguém a puxar-lhe pelo braço empurrando-a contra os cacifos.

- está louco?! – Isabel gritou-lhe ao qual Javi fez ouvidos de marcador.

- ouve só uma coisa, eu estou um pouco farto de ti sabes? Tu não passas de uma miúda egocêntrica, mimada, malcriada, pensas que tudo gira à tua volta e que podes falar e que todos se calam! Existe uma coisa a que se chama respeito ao qual tu não tens por ninguém! 

- mas quem é tu… - javi calou-a.

- callate! – ordenou – sabes porque te mandei contra a parede?! porque conseguiste mexer demasiado comigo, mexeste onde não deverias ter mexido, meteste-te onde não és chamada! Tu não me conheces, não sabes nada de mim, dizes que sou mau mas não sabes porque o sou, fazes esses teus juízos de valor sem conheceres nada da minha vida! – Javi estava fora de si e Isabel pressentiu isso mesmo – quem és tu para me apontares o dedo quando nem tu própria fazes as coisas certas? Acusas-me ser mal educado quando tu nem sabes agradecer?! Tirei-te daquele incêndio e tu nem um obrigada disseste, foi preciso a tua avó vir ter comigo para o fazer por ti! Pedir-me desculpas porque tem uma neta egocêntrica! E olha só para o que estás a fazer com ela? Mimada que decide armar-se em rebelde e sair de casa, tens noção de como os deixastes? Pois, não tens. E sabes porquê? Porque só pensas em ti! – sem aguentar mais Isabel esbofeteia-o. Ele estava a magoa-la. As lagrimas quase que escapuliam do seu rosto e se não as derramava parte disso devia-se ao seu orgulho. 

- pára!! – gritou-lhe – não fales do que não sabes! Não me acuses do que não me podes acusar! 

- então também não me acuses do que não podes fazer! – ripostou – se não gostas de mim tens bom remédio, desaparece da minha vista! Mas se tiver que cruzar contigo, por favor cala-te e não me diriges a palava! – dito isto Javi afasta-se deixando-a completamente estarrecida. Isabel…nunca se sentira tão em lixo como naquele momento. As suas pernas tremiam. Não era de medo, era de remorsos. O que ele lhe dissera latejava-lhe na cabeça fortemente. A sua avó fora pedir-lhe desculpas? Será que ela era assim tao egocêntrica? Estava ela a ser injusta?

- que gritos foram estes? – Adriana interrompeu-lhe os pensamentos. Assim que viu a sua amiga em pânico, percebeu que algo de errado tinha acontecido – o que te aconteceu Isabel? – ela não dissera nada. Simplesmente pegou na sua mochila e saiu dali o mais rápido que podia. 



***

Eram oito horas quando Javi parou a mota no seu habitual estacionamento em frente ao prédio. Subiu até ao segundo piso e encontrou como já era habitual, a senhora Amália. Estava a regar os vasos que tinha junto da porta da sua casa.

- buenas noches señora Amalia!

- buenas noches Javi… - Javi percebeu que algo estava estranho. Ela não estava com o seu típico sorriso no rosto, aquela simpática habitual. Parecia que estava um pouco em baixo.

- está tudo bem? – ela olhou-o e parou de regar o vaso.

- só umas dores ao respirar…nada de especial!

- tem certeza? – Javi não parecia muito convencido disso.

- sim… - ela esboçou um sorriso tímido. Javi percebeu também o esforço que fazia para segurar naquele regador. As suas mãos tremiam e a agua por vezes calhava fora do vaso. Ele estava a achar aquilo tão estranho.

- quer ajuda para regar os vasos?

- não! Deixa estar…eu dou conta do recado!

- eu não me importo de a ajudar señora Amalia! 

- mas assim eu também me distraio, sabes? 

- vale… - Javi colocou as chaves na fechadura mas antes de entrar decidiu perguntar algo que já o queria fazer ainda na parte da manhã, quando a viu à varanda a estender a roupa – e o seu gato? Já apareceu? – ela olhou-o desolada. Nem era preciso uma resposta para Javi entender.

- não…nem sinais do maxi – ela soltou um suspiro desgostoso – agora, já nem a minha única companhia me resta…



***



- Afinal ainda não me contaste o que se passou ontem contigo e o Javi – incidia Adriana enquanto caminhavam para o exterior da universidade.

- e eu já te disse que não quero falar sobre isso…

- mas porquê? Já é habitual vocês discutirem, só que eu acho que desta vez foi mais algo do que isso.

- ele é que pensa que pode dizer tudo o que quer.

- e porque tu tens sempre de responder sempre a tudo? Vocês também parecem que gostam de picar um ao outro.

- sim, porque eu amo discutir com ele! – ironizou.

- da próxima vez que vocês se cruzarem tu calaste e deixa-lo falar! Porra, assim vais ficar até ao final do ano sempre a discutir com ele e depois ficas com essa cara!

- que cara? – Isabel já não estava a gostar do rumo daquela conversa.

- Cara de quem não gostou do que ouviu! 

- o que vale é daqui a uns meses nunca mais olhar para aquela cara! – ela acaba por se levantar – vamos embora?

- sim…vamos – as duas amigas encaminhavam-se para o parque de estacionamento. Assim que Isabel olhou para o seu carro reparou que tinha um papel colado no vidro.

- odeio que deixem publicidade no carro! – resmungou. 

- isso não parece muito publicidade… - constatou Adriana. Isabel também ficou a olhar para o papel e decidiu abri-lo. Ficou completamente admirada assim que mirou o que estava escrito. 

- “é sempre um prazer puder saber onde a rapariga mais bonita desta cidade estuda. Boas aulas” – Isabel ficou a mirar o papel a tentar decifrar quem tinha posto aquilo ali.

- ui, admirador! – gracejou Adriana – quem é, sabes?

- não faço a mínima…

- se calhar até podes saber quem foi!

- como? – Adriana fez com o olhar o gesto para que Isabel olhasse para trás – olha só quem vem aí…



***

- porque não vens jantar a minha casa? A minha mãe está sempre a perguntar por ti! 

- podes dizer à tua mãe que um dia destes vou comer convosco! – Eduardo riu-se.

- disseste isso das ultimas vezes que te convidei! 

- a sério mano, tão cedo não vai dar! Além do mais hoje há corridas e depois tenho o voluntariado! – ele gargalhou – como vês, tenho a minha agende ocupada.

- hum, já pareces uma mulher Javi!

- que se há de fazer quando sou uma pessoa muito ocupada? – ironizou. Acabaram os dois por se rirem à sopaca.

- mas já sabes, faz a vontade à minha mãe! Depois ela começa a dar razão ao que ouve de ti. – ele encolheu os ombros.

- pouco me importa. Já estou habituado ao que falam de mim! – Javi aproveita para tirar do bolso do casaco o seu habitual maço de tabaco, tirando um cigarro de lá. Acendeu-o e ficou a saboreá-lo. 

- desde quando é que a Adriana e a Isabel conhecem o Marco? – Eduardo adoptou uma postura mais rígida. Tinha reparado que ao longe, Marco se aproximava delas as duas que estavam ao pé do carro. Ele cumprimentou-as. Javi olhou para trás e viu a cena. Acabou por encolher os ombros.

- na abertura da discoteca do Alejandro vi a Isabel a sair com ele…

- não gosto de o ver perto da Adriana – resmungou nada contente com o que via.

- não te preocupes porque já deu para perceber que ele anda de olho na amiguinha dela! – gracejou.

- mesmo assim….



***

- foste tu que deixaste este bilhete? – perguntava Isabel ao encarar Marco.

- hum…será que fui? – ele mantinha um sorriso enigmático. Isabel reparou nos seus olhos castanhos mas que brilhavam sempre que o sol batia nele. Tinha algo de misterioso em si e ela adorava isso.

- já deu para perceber que sim! Mas…como é que descobriste que estudo aqui?

- digamos que não foi muito difícil de descobrir, um colega meu conhece-te daqui e disse-me.

- hum…estou a ver que andaste a investigar-me!

- espero que não tenhas te importado mas foi por uma boa razão!

- uma boa razão?

- sim – ele foi-se aproximando dela – queria convidar-te para um lanche que dizes? 

- e se eu não quiser aceitar?

- oh não digas isso… - ele fez uma expressão que deixou Isabel a olha-lo atentamente. Marco era mesmo irresistível.

- hum…depende do sitio onde me levas a lanchar…e claro, que sejas tu a pagar! – ele riu-se

- prometo que vais gostar! – Isabel olhou para Adriana que mirava toda aquela conversa com um sorriso a delinear o seu rosto. 

- vai lá…eu levo o teu carro!

- está bem, chego a casa cedo! – Adriana piscou-lhe o olho e Isabel sorriu. Acabou por seguir Marco e chegaram ao local onde ele tinha a sua mota. Ela olhou-o.

- também andas de mota?

- porquê? Algum problema?

- não, nenhum… - Isabel olhou de relance na sua frente e reparou que, perto da arvore, com os seus óculos de sol escuros, com o cigarro na boca e sentado na mota, Javi observava-os. Há quanto tempo ele já estaria de olho neles os dois? Parecia bastante calmo e isso deixou Isabel inquieta. «raios Isabel, o que andas a pensar?» 



***

A caminho de casa Javi, conduzia a um limite reduzido, estava um piso escorregadio e aquela estrada estava em obras. Detestava tanto quando isso lhe acontecia. Impedia-o de andar rápido e conduzir devagar era algo que não fazia parte do dicionário dele. Quando se preparava para fazer a curva da estrada, reparou em algo que estava despojado na valeta. Era algo branco e parecia peludo. Tentou se aproximar e percebeu que era um animal. Acabou mesmo por parar a mota na berma da estrada e foi-se aproximando. Assim que se aninhou e reparou na coleira, soltou um laivo de revolta.

- no…no puede! – era o maxi, o gato da senhora Amalia que já estava desaparecido há um par de dias. Javi fechou os olhos e respirou fundo ao se aperceber que estava sem vida. Reparou na mancha junto do gato. Parecia vomitado mas com sangue misturado. Provavelmente teria sido envenenado – que puta de mierda! – resmungou. Aquela senhora não merecia isto. Era tao amável e adorava aquele gato. Era a sua companhia e Javi, mais do que ninguém, sabia a falta que maxi lhe fazia. Ainda hoje de manhã antes de ir para a universidade reparou que ela já não estava, como o habitual, a regar as suas plantas que cuidava delas religiosamente. Já não andava pela varanda. Já não ouvia a sua voz tão simpática. Sim, era apenas um animal mas era esse mesmo animal que lhe fazia companhia quando a sua família simplesmente a abandonara. Provavelmente voltariam quando ela já não estivesse cá com vida à procura do dinheiro. Essas situações revoltavam imenso Javi. Em tantas situações, se não fosse ele provavelmente aquela senhora tão amável estaria quase como despojada no esquecimento e na amargura de não ter quem lhe pudesse ajudar até em coisas tão simples. Mas naquela situação, o que ia ele fazer? 

Javi acabou por se levantar e olhar em seu redor. Em questão de dois minutos percebeu que ali perto havia uma obra. Percorreu as redondezas e ao ter certezas que não estava ninguém, pegou numa pá e num pano velho. Voltou junto da berma e, embrulhando o gato com cuidado em redor do pano, caminhou pelos campos dali e ao chegar perto de uma arvora escondida junto ao riacho que por ali galgava, fez uma cova suficientemente funda para despojar o gato. Depois disso tapou com a terra. Javi acabou por abanar a cabeça e largar um longo suspiro. Pelo menos, naquele dia, alguém tivera o seu fim digno. 



***

O relógio da igreja que ficava ali perto marcava as doze badaladas certas quando os primeiros roncares das motas se faziam ouvir no morro. Aos poucos as pessoas iam chegando até ao lugar religioso onde um grupo de jovens loucos e sem limites, descarregavam toda a adrenalina percorrendo a antiga pista de corridas com as suas motas. Tudo era feito pela noite adentro. Estava frio mas nem isso impedia que fizessem mais uma corrida. Javi tinha acabado de chegar com o seu amigo Hugo. Estacionaram a mota no habitual sitio.

- joder, precisamos mesmo de uma boa corrida para aquecer! Que frio! – Javi saltou da mota e foi até junto da pequena arca que havia sempre alguém que não se esquecia de trazer. Eram bebidas que ali estavam. Ele pega em duas cervejas. Dá uma para a mão de Hugo.

- isto é que te vai fazer aquecer! 

- esta é das fracas…

- melhor que nada, não? 

- bem, já dá para alguma coisa – os dois mantinham-se ali, a beber um pouco enquanto aguardavam que o resto do pessoal chegasse para começar mais uma corrida. Naquelas corridas as regras eram bem simples. O jogo era fácil de entender e todos tinham de respeita-lo. Ali, corre quem quer, assiste quem quer e acaba quando o ultimo desistir. Existem sempre quem gosta de quebrar estas ditas regras que no fundo não foram impostas por ninguém. Há sempre quem goste de ser da velha guarda e ter o seu próprio grupo, as suas próprias rivalidades. Não, Javi não pertencia a essa velha guarda mas tinha quem odiasse e muito. E uma dessas pessoas tinha acabado de chegar, parecendo que desfilava sacando piões, mostrando que era o rei, que ali ele era o dono. Marco. Assim que o viu, Javi amassou violentamente a lata de cerveja, acabando por atira-la para o chão.

- Hoje vamos correr aos pares…já sabes com quem vais? – Javi olha-lo e sorri cinicamente.

- com a minha velha guarda… - ele não tirava os olhos de Marco. Por vezes, Hugo não entendia o porquê de tanto odio por ele. Javi nunca lhe dava essa explicação. Ligou a mota e dirigiu-se para o lugar da meta. As motas foram-se aproximando mas antes de se colocar pronto para correr, Javi fez um pequeno desvio acabando por parar a moto junto de Marco. Este olhou-o. «brum, brum, brum» Javi estava sedento de raiva carregando com força no pedal da mota. Notava-se isso pelo seu olhar contrastando com o cinismo e calma de Marco. 

- correu-te bem a tarde, foi? – Marco olhou-o. Bastou uns segundos para lhe lançar o seu sorriso presunçoso. 

- muito bem até! - foi a vez de Javi sorrir-lhe ironicamente mas por segundos. Após isso, olhou-o com rancor. 

- ainda bem porque é a ultima vez que terás uma tarde assim! – Marco gargalhou.

- ui, mas que ameaça é essa mesmo?

- dou-te um único aviso, afasta-te dela! – dito isto, Javi carrega com ainda mais força no pedal, pondo o olhar em frente, seguindo caminho para mais uma corrida. Marco não ficou atrás e sendo um rapaz sedento de vitória, disputava loucamente aquela corrida juntamente com Javi. Não gostou do que ouviu. Não gostou de ser ameaçado. Aliás, ele detestou ser ameaçado por ele. Estaria ali mais uma guerra entre ambos? Seria Isabel mais um motivo para alimentar todo o ódio que Javi sentia por Marco?




6 comentários:

  1. Hola!!!!!!
    Primeiro de tudo, muchas muchas gracias por isto <3
    Segundo e muito importante: "perto da arvore, com os seus óculos de sol escuros, com o cigarro na boca e sentado na mota" Nossa que visao do paraíso que eu tive! Casaco de cabedal, cabelo arranjadinho... Ai nossa!
    E estes dois mereciam um oscar se soubessem conviver! Joder, quando "falam" um com o outro parece que lançam facas pelo ar para ver quem causa mais danos!
    E a D. Amalia? Ate eu fico triste por ela :( Agora nem o Maxi estará com ela e é incrivel como o Javi repara em cada detalhe dela! Vê.se que tem um grande coraçao e que de certa forma toma conta dela!
    E o Marco? Joder, se eu nao soubesse o que sei, ate eu o queria! E sinceramente nem imagino bem como é que esta corrida vai terminar! Mas uma coisa é certa para o Javi a Isabel ja nao é um capricho ou um motivo extra para odiar o Marco... Ele tem a necessidade de a proteger caso contrario nao se importaria tanto com a aproximaçao do Marco, aliás ate agradeceria!
    Vá muchas muchas gracias e ja sabes que estou aqui para o 14 <3

    Besito
    Ana Santos

    ResponderEliminar
  2. ADOREI QUERO O PROXIMO.BJS

    ResponderEliminar
  3. Iupi!!! Corridas!! Que ganhe o Javi!
    Isto cada vez fica mais interessante. Estou a adorar a participação deste Marco. Pica tudo muito mais. lol
    E a Isabel? Levou mais um abanão do Javi... E serão ciúmes os do Javi? Ou apenas preocupação? Acho que são os dois...
    Quero maiiiiisssss
    Beso!

    ResponderEliminar
  4. Olá


    Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii *__*



    Beijinhos



    Catarina

    ResponderEliminar
  5. Olá!
    FANTÁSTICO,PERFEITO...ADOREI!
    Primeiro o Javi diz o que diz à Isabel e acabam (mais uma vez) numa grande picardia e depois ameaça o Marco :P Isto só mostra uma coisa a Isabel mexe mesmo com ele!!
    Quero mais e espero que venha mesmo muito rápido!!
    Beijinhos
    Rita

    ResponderEliminar
  6. Desde o inicio que esta fic é simplesmente arrebatadora, amo amo amo <3 Adoro a tua fic, é fantástica, e este capitulo está fantástico para variar, espero que escrevas um novo rápido porque tou cheia de curiosidade.
    Continua...


    Beijinhos!!!
    Lari Lima

    ResponderEliminar