domingo, 2 de março de 2014

Capitulo 11

O dia estava a ser cansativo. Talvez porque o próprio tempo não ajudava e aquela chuva forte deixava toda a gente com um humor fraco. Estávamos a fins de Outubro e nem parecia que era a estação do Outono mas sim de um rigoroso inverno. O vento era forte, a chuva não parava de cair e nem o cheiro das castanhas era um bom convite para as pessoas porem os pés na rua para apenas passear. Tudo era feito em grande correria, os carros buzinavam, as pessoas cansavam-se de ficar à espera que as filas começassem a andar. Ora uma arvore no meio do caminho ou um novo lençol de agua que obrigava as pessoas as conduzirem moderadamente. Porem, naquela biblioteca, não se sentia nem um pouco todo o mau tempo que se fazia sentir do outro lado das paredes. Temperatura amena e um silencio inquebrável. Tudo com os olhos postos em livros, cadernos ou apontamentos. Tudo concentrado a estudar ou a fazer trabalhos.

- encontraste o ponto quatro do texto dos diagnósticos? – perguntava Adriana, ora revirando a folha, ora lendo-a novamente. 

- está no texto sete Adriana! – dizia Isabel.

- não está nada…tenho a certeza que está neste! 

- estou a dizer-te, esse ponto está no texto sete, o professor disse!

- mas eu não ouvi nada disso! – resmungou 

- olha…mas está no texto sete! – referia Isabel já perdendo um pouco a paciência – olha procura aí!

- oh procura tu!

- eu agora estou a fazer a apresentação! – Adriana começou a bufar tentando procurar o que tanto queria.

- olha e se fizéssemos uma pausa? Estou farta de ver isto à minha frente.

- tens razão…e eu estou a precisar de tomar um café – tanto Isabel como Adriana resolveram pegar apenas na carteira, saindo daquela sala. Caminharam até à zona do bar procurando um lugar para se sentar. 

- hei, já me estava a esquecer…tenho de ligar para a minha mae! Olha, pede para mim enquanto vou lá fora fazer uma chamada está bem? Aqui tenho pouca rede.

- está bem, eu peço por ti – Assim fez. Já estava à espera que o seu café e torrada juntamente com a meia de leite de Adriana, chegasse quando reparou que alguém se sentara na sua frente. Assim que olhou viu Javi a olha-la.

- que haces aquí? – perguntou visivelmente surpreendida. Reparou que naquele dia, Javi estava um pouco diferente. Pela primeira vez o vira sem o seu inseparável casaco de cabedal preto, estava com uma sweat azul escura e branca. O seu cabelo também estava diferente. Talvez sem o típico gel e com a “crista” tombada para o lado, dando-lhe um ar surpreendentemente diferente. 

- eu vou ser rápido, apenas tenho de te dar isto… - Javi pega na mao dela, abrindo-a. Surpreendida com aquele atrevimento, Isabel estava tao absorta a pensar no que estava a acontecer que precisou de alguns segundos até se aperceber do que ele colocara em cima das suas mãos. Depressa colocou a outra mao livre ao pescoço, sentido a falta do colar.

- como…o meu colar! Como é que o encontraste? – Isabel estava em pânico porque desde ontem que não dera pela falta do colar que o tinha religiosamente ao pescoço. Sentiu quase o seu coração a colapsar só de imaginar se o tivesse perdido.

- no meio daquela confusão toda, na casa dos teus avós, tu deixaste-o cair. Eu vi-o, apanhei e ainda queria te dar mas tu simplesmente saíste a correr – ela ficara absorta olhando para o fio que tinha na mao. Até Javi ficou intrigado ao observa-la. A forma como o olhava…como tocava subtilmente nele…

- gracias – Isabel mirou-o sem saber bem o que dizer. Só lhe ocorria aquela palavra o que deixou Javi completamente surpreendido. Ela estava a agradecer-lhe de um jeito sincero. Porquê? Porque lhe dera um colar que ela deixara cair? Apenas…um objecto material? Que sentido fazia quando ele lhe salvara do incêndio, ela não se dera ao trabalho de o agradecer? No fundo, ele sabia que Isabel era algo…do outro mundo. algo incompreensível – de verdad. Te agradezo…

- não precisas de me agradecer…

- preciso sim. Eu juro que nem dera por falta do colar e se desse entrava em colapso! Eu não o posso perder, não posso…

- estou a ver que sim – concluiu ainda a tentar desmistifica-la de forma a perceber a importância daquele colar para ela.

- como é que te posso agradecer? – Javi esbugalhou os olhos mostrando toda a sua surpresa. 

- estás…bem?

- ah?

- estou a perguntar se estás bem…é que estás a querer agradecer-me? Isso não é normal em ti – ele não se coibiu de soltar um riso irónico – no mínimo mandavas-me dar uma curva e era soltado por uma data de cabrón… 

- sim, estou bem. Só que…este fio é muito importante para mim e se o perdesse…sei lá… - aquele fio era sim importante para si. Era a única coisa que ainda a ligava à sua família verdadeira. Fora deixada consigo quando foi largada no hospital. Apenas…aquele fio e mais nada. Foi a única lembrança que conseguiu guardar e que a projectava para uma outra dimensão, para uma outra esperança…se o perdesse, era sinal que tudo estava acabado. As suas raízes, as suas origens ainda por explicar. Por mais absurdo que pudesse parecer em achar que um fio lhe poderia dizer algo sobre o seu passado, ela sempre alimentava essa chama, por mais pequena que fosse. 

- mas não precisas de agradecer. Não quero que agradeças.

- vale… - gerou-se um certo silencio entre ambos. E ali estavam, virados um para o outro quase mostrando tréguas. Estavam a falar, não discutiam. Seria sinal de alguma mudança?

- eu sei bem o que se passou…sei bem que a tua prima provocou-te – Isabel olhou-o atentamente

- como é que sabes?

- porque eu estava a ir embora quando ouvi a ultima parte da vossa conversa – Isabel abanou os ombros.

- eu sei…eu sei que vais dizer que apesar de ela me ter provocado, eu não deveria ter-lhe batido, bla, bla, bla…

- ouviste a dizer-me isso?

- não mas aposto que era isso que irias falar!

- ela provocou-te, é normal que lhe tenhas batido! Eu apenas queria dizer que acredito em ti – agora tinha sido a vez de Isabel o olhar surpreendida. Aquela conversa parecia ser tudo menos algo normal e isso deixava-os desconfortáveis.

- agora é a minha vez de te perguntar se estás bem.

- sim, estou bem!

- e porque me estás a dizer que acreditas em mim? Com que pressuposto? 

- com o pressuposto de dizer que acredito em ti! – ela não se coibiu de olha-lo com um certo desdém.

- sim, claro…mas olha é melhor que ela nem suponha que tu acreditas em mim, caso contrario ainda te lança mau olhado! – Javi não se coibiu de gargalhar com o sarcasmo dela. Naquele momento Adriana acabava de chegar, interrompendo assim o momento em que Javi iria falar.

- Javi? – perguntou surpreendida ao vê-lo ali

- Hola Adriana! – ele levantara-se – e Adíos! – apressou-se a sair dali deixando Adriana a olha-lo sem perceber nada e a Isabel confusa. Estava de facto confusa. 

- o que ele veio aqui fazer? – perguntou enquanto se sentava

- eu deixei cair o meu colar na quinta e ele encontrou-o. Veio-me entrega-lo – Adriana lançou-lhe um olhar suspeito enquanto se ria discretamente – o que foi?

- nada!

- então porque estás com essa cara? 

- cara? Que cara? Apenas estou a constatar os factos…o javi salvou-te do incêndio, o Javi segurou-te para não bateres ainda mais na tua prima, o javi encontrou o teu colar e veio entregar-te… - ela abanou com a cabeça – ironia da vida…passam a vida como se fossem o rato e o gato mas no fundo, no fundo ele está de qualquer forma a “proteger-te”! 

- é, e eu estou a constatar que tu andas a ficar um pouco alucinada! – ripostou levando Adriana a gargalhar.



***



Eram precisamente cinco horas da tarde quando Isabel deixou a sala de aula em caminho de ir embora. Tinha tido a ultima aula e não via a hora de puder regressar a casa. Parou assim que pensou na palavra casa…não, não seria a sua casa. Apenas estaria em outra casa que não a dela. Tinham-se passado dois dias e nem sequer tivera a ousadia de pisar os pés na quinta. Nem mesmo com a insistência dos seus avós. Nada…nada a fazia mudar de ideias. Nem mesmo as saudades que sentia deles. Apesar disso, de todas as saudades, sentia-se demasiado magoada para esquecer. 

- Hasta manãna Isabel! – despediu-se a sua professora

- hasta mañana professora! – naquele instante o seu telemóvel tinha tocado. Apressou-se a pegar nele. Era Adriana.

- sim?

- onde estás? A aula já acabou?

- sim, sai agora mesmo da sala…já conseguiste acabar o trabalho?

- sim! Finalmente…espero-te no carro pode ser?

- pode, cinco minutos e chego aí.

- ok, até já.

- até já – acabou por desligar a chamada colocando novamente o telemóvel na bolsa. Enquanto caminhava pelo corredor em direcção à saída, algo foi-se destacando naquele enorme silencio. Umas vozes distorcidas que aos poucos se haviam tornado nítidas. Era um rapaz que parecia estar aflito. Parou. Ficou atenta a ver se conseguia adivinhar de onde provinha aquilo. Voltou a ouvir.

- não, por favor, não me faças nada! – assim que percebeu de onde provinha aquelas vozes, apressou-se a caminhar até lá.

- callate! Faz o que eu te peço, se não juro que te parto todo! – assim que Isabel chegou ao fundo do corredor foi brindada por algo que a deixou apavorada. Javi estava a machucar um rapaz, mais novo aparentemente, contra os cacifos. Mantinha as suas mãos no pescoço dele quase o esganando.

- larga-o! – gritou Isabel – que estás a fazer otário?! – ela aproximou-se chegando perto deles. Javi olhava-o incrédula.

- por favor, ele está a magoar-me! – gritou aquele rapaz em seu auxilio. 

- tu cala-te, já te avisei! – gritou-lhe Javi de um jeito autoritário deixando Isabel de olhos arregalados.

- pára, larga-o! – Isabel tentou puxa-lo para trás mas Javi fazia resistência.

- sai daqui, não te metas onde não és chamada!

- ou tu não o largas ou eu chamo o director da escola!! – chantageou-o. Assim que Javi ouviu as suas palavras, fechou os olhos por questão de segundos para que de seguida largasse as suas mãos do pescoço do rapaz. Era bem visível o quanto ele fora obrigado a isso. Pelo seu olhar, estava quase capaz de lhe gritar. Javi olhava-a de um jeito bem furioso, intimista ao qual não assustou Isabel em nada. Virou-se novamente para o rapaz que estava completamente assustado.

- tu…depois acerto contas contigo! – intimidou-o para que, em segundos, ele corresse dali para fora.

- és mesmo um otário não és? – Isabel acabou por empurra-lo bastante furiosa.

- qual é a tua? – gritou Javi visivelmente furioso – qual é a tua – ele foi-se aproximando dela – de te meteres onde não és chamada?! Gostas de protagonismo é?!

- tu estavas a magoar o rapaz! – gritou tentando chama-lo à razão – eu é que pergunto qual é a tua!! Tens sempre de resolver tudo com violência? 

- e eu pergunto porque tu tens sempre de te armar em embaixadora das boas causas! – ripostou – irritas-me sabias? Tiras-me do sério! – respondeu dando um murro nos cacifos – é que sempre que apareces à minha frente atrapalhas tudo! Aliás, tu és a inconveniência em pessoa!

- tu é que me tiras do sério mas é pela tua maldade toda! 

- ah pois, tu és a princesinha que vive no castelo! – ironizou – uma princesinha que pensa que a vida é toda cor de rosa, que tem sempre quem lhe coloque panos quentinhos nas costas! – Isabel olhou-o de soslaio. Que…cabrón. Porquê? Era só isso que ela perguntava…porque ele tinha de ser assim. mentiroso…acabou por abanar a cabeça pensando no quão tinha sido idiota por acreditar que ele poderia ser uma pessoa diferente. Na parte da manha, quando disse-lhe que acreditava nela. Quando ela viu sinceridade no seu olhar. Era tudo…fachada. 

- vete à lá mierda Javi! – naquele momento algo os interrompe. Algo impede que Isabel saia dali e Javi lhe responda.

- o que se passa aqui? – era o director da escola. Tanto Javi como Isabel o olhavam com uma certa surpresa e susto. Ele olhava-os com uma certa desconfiança e ainda foi a tempo de ouvir o ultimo comentário de Isabel.

- não se passa nada professor…nós só estávamos a falar…sobre…o serviço comunitário!

- a usar uma linguagem impropria?

- sabe como é…uma discordância de opiniões – constatou Javi – mas que já passou – ele tivera a ousadia de pousar o braço pelo ombro de Isabel, sorrindo para o director. Ela sentiu uma enorme vontade de lhe dar um empurrão mas conteve-se. Não era o momento ideal.

- espero bem que sim…e que não volte a ver e nem saiba que isto se voltou a repetir. 

- claro que não, pode ficar descansado… - o director ficara ali mais alguns segundos para que depois voltasse para dentro da sala. Isabel apressou-se a empurra-lo, acabando Javi por embater contra os cacifos.

- és louca?!

- não, apenas não quero que voltes a encostar-te a mim! – gritou-lhe para sair dali num passo apressado. Javi ainda olhava para o fundo do corredor um pouco atónico. Estava danado, detestava quando as pessoas se metiam na sua vida e ela…bem Isabel tinha o dom de estragar sempre tudo. De aparecer quando menos devia. Acabou por sair dali e, assim que chegou junto da sua mota, já Eduardo esperava por si.

- então, resolveste?

- não! – resmungou

- então?

- imagina só, a santa madre teresa de Calcutá resolveu partir em defesa dele!

- estás a falar de quê?

- olha de que aquele filho da mae fugiu e eu não consegui ter a porra do relogio! – Javi estava exaltado e Eduardo entendeu bem isso. Mas só não conseguia entender como ele conseguira deixa-lo fugir. 

- e porque fugiu?

- imagina só…estava quase a arrancar-lhe a goela para me dar o relógio quando a Isabel apareceu e pensa lá no que ela fez!

- vale, não precisas de dizer mais nada…

- juro que me apetecia mandar-lhe dois berros! Juro, ela irrita-me! – gritou 

- esquece a Isabel…o importante é que consigas reaver o relógio da tua irmã.

- se a minha mãe sabe que ela perdeu o relógio…tem logo um ataque de histerismo! 

- pois…dona Roberta nesse estado não é nada agradável de se ver! Mas a tua irmã não perdeu, ele foi roubado!

- sim, diz isso à minha mãe que ela passa a dizer que são as minhas más influencias. Diz logo que não quer que me aproxime da miúda… 

- acalma-te…tu caças novamente o rapaz – tentou tranquiliza-lo mas Javi estava tao danado que as palavras de Eduardo eram como flechas que voavam rapidamente. 



***

Já estava noite quando Javi chegou a casa. Da universidade até aquele bairro eram pouco de dez minutos de mota. Não e para um sitio propriamente requintado de se morar, bem contrastando com a casa luxuosa de seus pais mas dava para viver. Já ali estava há quase três anos e toda a gente o tratava como membro de suas famílias. Era tudo gente boa apesar de socialmente, serem todos vistos como problemáticos. Sim, alguns até podiam o ser mas conhecia ali muita gente boa. Mais do que…mais do que a sua própria família. Pelo menos não julgavam. Não apontavam o dedo, tal como o seu pai fez. Tal como a cobardia da sua mãe em não querer acreditar na inocência do filho. 

- buenas noches Javi! – desejou Dona Amália, a vizinha da porta da frente. Era uma senhora que tinha os seus quase noventa anos. Vivia sozinha apesar de ter quatro filhos. Era viúva mas desde que para ali foi, nenhum dos filhos se designava a visita-la. Javi chegou em muitas vezes a ajuda-la, como em pagar as contas da agua, luz ou telefone. Ou mesmo a arranjar algo necessário na casa. Era uma senhora sozinha mas muito amável e Javi gostava bastante dela. 

- Buenas noches senhora Amália! – Javi estava prestes a abrir a porta quando ouviu novamente a voz dela.

- Javi…por acaso não viste o meu maxi? – maxi era um dos gatos que Amália que tinha a viver consigo – ele fugiu-me…eu estava a dar a comida e quando fui ver já não estava cá! 

- não…por acaso não vi. Mas vou tentar procura-lo e se encontrar eu aviso-lhe pode ser? 

- obrigada! Olha…se o encontrares, não pegues logo nele sim? Ele assusta-se com facilidade. Tenho medo que alguém tente fazer-lhe mal…sem falar que ele tem a patinha meia partida – era bem visível a desolação que a senhora sentia e Javi sentiu-se um pouco incomodado com isso.

- não se preocupe señora Amália, ele aparecerá logo! – Javi juntou-se a ela dando-lhe um abraço confortante.

- és muito atencioso Javi… - ela agradecera-lhe – gracias!

- de nada…precisa de alguma coisa? Que ajude em algo? 

- não, obrigada mas não é preciso – ela sorriu agradecida – não massacrar o teu tempo!

- oh…nunca me massacra o tempo! 

- mesmo assim….agradeço mas não preciso de nada.

- vale…mas se precisar já sabe, toque à campainha ou ligue para o meu numero!

- vai descansado… - Javi despediu-se da sua vizinha, entrando em casa. Estava vazia, como sempre. Já se habituara a entrar ali todos os dias e ver a sua pequena casa vazia e escura. Mandou o capacete para cima do sofá, juntamente com a mochila e o casaco. Foi até ao frigorifico buscar uma cerveja e quando já estava sentado no sofá, a abri-la, quando a campainha tocou. Voltou a pousar a cerveja, caminhou até à porta acreditando que se tratava da sua vizinha. Mas, assim que a abriu, tomou pela surpresa. Não era a sua vizinha. Nem tão pouco esperava ter aquela visita em sua casa.

- senhorita Maria? 

- Hola Javi…estou a incomodar-te?

- no…claro que não. Passa-se alguma coisa?

- não…precisava apenas de falar contigo.

- claro, entre…

7 comentários:

  1. Olá!!!!!
    Ai isto fez-me tão bem!!
    Aquela primeira parte... é o que eu digo foi um milagre de natal mesmo que nao seja natal! Basicamente era a verdadeira Isabel (sem as suas palavras azedas ou a sua maneira mais ofensiva de lidar com ele) e o verdadeiro Javi (sem mascaras, sem a parte de mauzao e violento a tapar-lhe o que ele verdadeiramente é!)
    E eu estou com a Adriana! Coincidencias? hum hum contem-me historias!
    Opá eu ja vi o lado bom do Javi, sei quem ele é realmente, no sentido de nao ser o bruto que as vezes parece. Quando vi que ele estava a "torturar" o puto soube logo que tinha uma razão bem forte para isso e tinha razão! Foi pela irmã e nem foi pelo valor material, mas simplesmente para ela nao ter problemas! Mas a Isabel nunca vê isso e o Javi tambem nao tem propriamente o dom e a capacidade de explicar as coisas. É sempre o menino "A vida é minha, deixei-me fazer o que quero sem ter de dar explicações para isso" E depois claro a Isabel fica com a opiniao errada!
    Visse ela este momento com a D. Amália! Eu cada vez mais acho que ele tem um coração gigante mesmo depois de ter perdido o amigo e de ter sido renegado pela familia!
    E agora é o momento em que a Maria pede que ele proteja a Bela? é é é??????
    Estou à espera do 12º, já sabes disso :3

    BESAZOOOOO
    Ana Santos

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  2. Ai como adoro isto! ADORO!!
    E eu é que pergunto: estás bem? lol
    A Isabel e o Javi a ter uma conversa normal... na altura em que estava a ler até pensei que estivesse a ver mal...
    Estava a imaginar o Javi e o seu charme e a Isabel a ser afável para com ele. Ai que a Adriana também sabe picar... ahahahah
    E eu logo vi que a paz demorava pouco tempo!
    Quero tanto saber o que é que a Maria faz em casa do Javi.
    Tu não demores a postar Diana! Por amor de Deus! Eu não aguento tanto tempo sem ter "notícias" destes dois!
    Beijinhos :*

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  3. Olá!
    Como habitual estava fantástico *.*
    Tinhas era colocado o capitulo um pouco maior,pois nao se acabada por ali! xD
    As coisas entre o Javi e a Isabel estavam finalmente num bom caminho e pumba...voltam outra vez aquelas discussões lool
    Quero mais!
    Beijinhos
    Rita

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  4. Olá

    Adorei *_*


    Beijinhos


    Catarina

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  5. Olá:
    Estou rendida a este dois e super ansiosa por novidades.
    É que dou cmg a pensar se é possivel um entendimento entre este dois.
    Quero mais!!!
    Beijinhos

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  6. Fantastico quero mais.bjs

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  7. Adorei adorei adorei.
    Quero o proximo rapido.bjs

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